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terça-feira, 30 de abril de 2013

Lição 5 - Busque ao Senhor e viva (Amós)



Sábado à tarde

“Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam” (Am 5:14).

Prévia da semana:

Rituais vazios e comportamento nocivo disfarçados sob o nome do Senhor não podem satisfazer e levar a relacionamentos significativos com Deus e os outros. Buscar verdadeiramente o Senhor e seguir Sua vontade traz verdadeira vida.

Leitura adicional:

Profetas e Reis, cap. 23; O Grande Conflito, cap. 40 

Domingo

Buscando respostas

As magnificentes árvores centenárias se foram. Novos prédios, cintilantes ao sol, substituíram as majestosas sentinelas de tempos em que muitos alunos tinham passado e prosseguido. Suspirei com nostalgia, revivendo meus dias de estudante da faculdade. Ao dirigir por prédios que me eram familiares, ri silenciosamente relembrando as torturantes noites em que revisei apostilas e participei de sessões de estudo para exames finais. Quão duramente eu tinha batalhado para encontrar as palavras certas, as respostas exatas!

A vida é cheia de perguntas. Algumas não são tão assustadoras quanto aquelas das aulas de química, mas são perguntas do mesmo jeito. Na verdade, assim que acordamos cada manhã, começamos a responder uma série de questões. Como me sinto? O que vou comer no desjejum? O que vou vestir? A lista continua. No fim de tudo, porém, todas as nossas perguntas são afetadas por como respondemos à grande questão – a importante pergunta do exame final destruição-da-terra, mudança-de-­vida, anseio-pela-eternidade. Vou apreciar essa vida e a eternidade no Céu com Jesus porque aceito Sua morte na cruz por mim? Nossa maneira de responder a essa pergunta determina não somente o que nossa busca por outras respostas parecerá, mas também com o que nossa vida parecerá.

Quando leio o relato do Antigo Testamento sobre os israelitas, penso neles como tolos. Assim como Paulo chamou os gálatas de tolos, penso que Amós deve ter dito: “Oh, tolos israelitas!” Eles não estavam prestando atenção! Deus lhes deu as respostas para a pergunta do exame final: “Busquem o Senhor e terão vida” (Am 5:6), e: “Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida” (5:14). Pergunto-me como aqueles israelitas tolos podem ter errado! Eles não precisavam ter roubado o pobre para conseguir mais, porque Deus seria o suficiente. Eles não teriam questionado um ex-criador de ovelhas que se tornou profeta porque eles saberiam com o que se parece uma vida com missão. Mas, de alguma forma, contudo, eles perderam a diretriz do estudo, o roteiro. Aqueles israelitas tolos!

Ao dirigir meu carro pelo campus em busca de lugares familiares, me deparei com uma rua sem saída. Como fui terminar ali, quando havia sinais de aviso por toda a estrada? Eu estava muito ocupada procurando algo mais que considerava importante. Oh, que tola sou! 

Que o Santo Espírito guie você em seu estudo desta semana, para que você não perca todas as respostas que Deus quer lhe dar.

Mãos à Bíblia

1. Como se aprende a odiar o mal e amar o bem? Am 5:14, 15; Hb 5:14; Rm 12:9; Pv 8:36

Amós convida as pessoas não apenas a parar de procurar o mal, mas também a odiá-lo e amar o bem. Nessa seção, as ordens são progressivas. Na Bíblia, os verbos amar (hebraico ‘ahav) e odiar (śane’), muitas vezes se referem a decisões e ações, e não simplesmente a sentimentos e atitudes. Em outras palavras, a mudança na atitude das pessoas leva à mudança em suas ações.

2. Nesse contexto, que advertência é encontrada em Isaías 5:20?

Segunda

Um grito por justiça

Israel estava no auge de seu poder quando Amós profetizou. Mas Israel estava se deteriorando socialmente. Adultério, roubo e assassinato estavam por todos os lados. Deus enviou Amós para chamar a atenção para os pecados do Seu povo a fim de que eles se arrependessem.

Odeie o mal; ame o bem (Sl 97:10). Amós é “o grande profeta da ‘justiça de Deus’”.1 Ele apelou por justiça para com os outros e apontou o fato de que, por ter sido dado a Israel especial “oportunidade de conhecer a vontade de Deus, foi esperado que eles vivessem por esse alto padrão de justiça”.2 O conselho de Amós? Odeie o mal. Ao nos aproximarmos de Deus, veremos o pecado como a barreira real para nosso relacionamento com Ele. A segunda parte do conselho de Amós? Ame o bem. Mantenha-se perto de Deus e faça aquelas coisas que voltam sua atenção para Ele. “Tenha uma ligação inalterável com qualquer coisa que o leve a Deus e contribua para o bem-estar de seus semelhantes.”3 Religião como de costume (Am 5:24). Os profetas verdadeiros estarão envolvidos em conflito com a religião estabelecida. Amós desafiou “os líderes religiosos que perdoavam um sistema vicioso de aproveitamento e privilégios por ser financeiramente lucrativo. Eles estavam cegos para os sofredores. Para Amós, a religião não era digna do nome se não conduzisse à justiça e à retidão. O tema dele era: ‘Corra a retidão como um rio, a justiça como um ribeiro perene!’” (Am 5:24).4 Deus não estava contente com a adoração ruidosa de Israel, seus dias festivos e ofertas especiais. Ele estava procurando, em vez disso, arrependimento sincero e adoração. Chamado para ser um profeta (Am 7:14, 15). Amazias, sacerdote idólatra de Betel, enviou uma mensagem a Jeroboão, rei de Israel. “Amós está tramando uma conspiração contra ti no centro de Israel” (Am 7:10). Amós disse: “Jeroboão morrerá à espada, e certamente Israel irá para o exílio, para longe da sua terra natal” (Am 7:11). Estava Amazias tentando causar problemas? Talvez. Mas havia punição à frente para o rei e para Israel, a menos que eles se arrependessem dos seus pecados.

Amós tinha levado sua mensagem de arrependimento para o “centro de Israel”, onde havia idolatria e adoração apóstata. Mas Amazias não queria que a mensagem de Deus fosse ouvida. Ele tinha dito a Amós que fugisse para Judá e profetizasse de lá. Amós declarou que ele não era profeta por profissão, mas simplesmente porque Deus o havia chamado. “É um erro comum supor que aqueles que não foram educados de acordo com os padrões gerais aceitáveis, absolutamente não foram educados. O Senhor ensinou a Amós na solidão dos campos, dos vales, e dos montes da Judeia enquanto ele supervisionava as ovelhas e colhia o fruto da árvore do sicômoro.”5 
Deus precisava de um porta-voz que não cedesse quando as pessoas investidas de poder tentassem silenciar a mensagem de Deus. Era preciso alguém desejoso de responder ao chamado de Deus; alguém que acreditasse na justiça e na fidelidade de Deus, mesmo quando lidando com o desobediente. Esse porta-voz era Amós.

O pior tipo de fome (Am 8:11). Os israelitas vinham desobedecendo a Deus por tanto tempo que era muito tarde para evitar Seus juízos. “Mágoa profunda às vezes estimula os homens a prestar atenção nas Santas Escrituras. Infelizmente, essa mágoa geralmente vem muito tarde para produzir algum resultado benéfico. Assim acontece não porque o amor de Deus é retirado do pecador, mas porque o pecador se tornou tão endurecido em suas iniquidades que ele deseja somente escapar da consequência de suas transgressões, e não para abrir mão de seus maus caminhos. Ele entristeceu o Santo Espírito além de toda esperança de verdadeiro arrependimento e reforma do caráter.”6 Deus nos criou como agentes morais livres. Ele nos permite escolher nosso curso de ação, mas precisamos aceitar os resultados de nossos atos. Logo antes da segunda vinda de Cristo, todos aqueles que escolheram permanecer em seus maus caminhos sofrerão com as sete últimas pragas. Eles irão querer alívio e até parecerão voltar-se para Deus. Mas não será uma mudança verdadeira, e Ele não será capaz de responder a oração deles.

As ruínas restauradas de Judá (Am 9:11-15). Então, Amós olhou para a promessa de restauração futura. Ela foi cumprida quando os israelitas retornaram do exílio babilônico. Porque eles não viveram de acordo com as expectativas de Deus, as oportunidades perdidas de Israel foram dadas aos gentios. As promessas de Deus serão desfrutadas por todos aqueles que O seguem. “Existem muitos sistemas de filosofia e vida política que tentam fundamentar a lei e todos os relacionamentos humanos na natureza do ser humano. [...] Todos esses sistemas, quer seja o comunismo, ou humanismo, ou socialismo, estão fadados ao fracasso por causa de uma falha fatal: não reconhecem a natureza pecaminosa e egocêntrica do homem. Eles ignoram a Deus e endeusam o homem. Amós viu claramente, sete séculos antes de Cristo, o que alguns homens são incapazes de ver hoje.”7 

1. The Open Bible: It Is Written Heritage Edition (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1975), p. 812.
2. Ibidem.
3. Biblos.com, Clark’s Commentary on the Bible, http://bible.cc/romans/12-9.htm (acessado em 31 de janeiro de 2012).
4. The Open Bible, p. 812, 813. 
5. Comentário Bíblico Adventista, v. 4, p. 978. 
6. Ibidem, p. 980
7. The Open Bible, p. 812, 813.

Mãos à Bíblia

3. Leia Amós 5:23, 24, Oseias 6:6, Mateus 9:13 e Salmo 51:17. Qual é o princípio apresentado nesses textos e como aplicá-lo na vida espiritual? Podemos ser culpados de fazer exatamente o que devemos evitar?

Deus rejeitou os rituais religiosos porque não procediam da fé. As palavras mais importantes de Amós 5:1-15 estão na ordem para buscar ao Senhor e viver (Am 5:6). O que Deus realmente queria era justiça e retidão na Terra. Deus chamou o remanescente a se distanciar das más práticas, do formalismo religioso e deixar que a retidão corresse como um rio; e a justiça, como um ribeiro perene.

Terça

Todos os profetas de Deus

A maioria dos cristãos jamais se consideraria profeta. Contudo, Deus instruiu cada um de nós com uma mensagem: arrependa-se e volte para Deus para ser salvo. Essa não é uma tarefa para ser encarada de maneira negligente ou uma responsabilidade que assumimos da qual outros se encarregarão.

“Há, por toda parte, a tendência de substituir pela obra de organizações o esforço individual. [...] Muitos deixam às instituições e organizações a obra da beneficência; eximem-se do contato com o mundo e seu coração se torna frio. Ficam absorvidos consigo mesmos e insensíveis à impressão. No coração deles é extinto o amor para com Deus e o ser humano.

“Cristo confia a Seus seguidores uma obra individual – uma obra que não pode ser feita por procuração. O serviço aos pobres e enfermos, o anunciar o evangelho aos perdidos, não deve ser deixado a comissões ou caridade organizada. Responsabilidade individual, esforço individual e sacrifício pessoal são exigências evangélicas” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 147).

Quantos de nós se sentem desqualificados ou incapazes de trabalhar para Deus? Damos desculpas de que outros têm mais dinheiro, mais poder, ou mais dons espirituais evidentes, mas essas desculpas não são válidas. Considere isto: “Daniel era um príncipe de Judá. Também Isaías era de linhagem real. Davi era um jovem pastor, Amós um vaqueiro, Zacarias um cativo de Babilônia, Eliseu um lavrador. O Senhor suscitava como representantes Seus a profetas e príncipes, nobres e plebeus, e lhes ensinava as verdades a ser dadas ao mundo” (Ibidem, p. 148). O mesmo chamado é feito a todo cristão hoje.

“A todos quantos se tornam participantes de Sua graça, o Senhor indica uma obra em benefício de outros. Precisamos estar, individualmente, em nosso posto, dizendo: ‘Eis-me aqui, envia-me a mim’ (Is 6:8). Sobre [...] o cristão individualmente, seja ele comerciante ou fazendeiro, profissional ou mecânico – sobre todos repousa a responsabilidade. É nossa obra revelar aos seres humanos o evangelho de sua salvação. Toda atividade em que nos empenhamos deve ser um meio para esse fim” (Ibidem).

Como os muitos profetas que vieram antes, compartilhe Deus com o mundo, confiando nEle para lhe dar o poder de que você precisa. Ele nunca deixará você “na mão”.

Mãos à Bíblia

4. Leia Amós 7:10-17. Como o profeta foi recebido? Que outros exemplos bíblicos revelam a mesma atitude? O que aprendemos com esses exemplos?

Falar a verdade não garante a aceitação, porque a verdade às vezes pode ser desconfortável e, se ela perturba os que estão no poder, pode despertar séria oposição. O chamado de Deus impeliu Amós a pregar de maneira tão franca e corajosa contra os pecados do rei e da nobreza do reino do norte que ele foi acusado de traição.

Quarta

O apelo: odiar o mal, amar o bem

Por que existe tanto ódio no mundo? Parece que as pessoas se preocupam só consigo mesmas. Sou professora e vejo, durante todo o dia, alunos fazendo cara feia para qualquer um que pareça estar olhando para eles. Isso acontece até mesmo com a primeira série. 
E nós que professamos ser cristãos? E os adventistas do sétimo dia? Jesus virá em breve, mas agimos como se isso fosse realmente acontecer? Ou o eu governa nossas decisões? Onde estão as pessoas que odeiam o mal e amam o bem?

No livro de Amós, Deus convida Israel para colocar de lado todas as influências “mundanas” e práticas que eles adotaram, a fim de retornarem para Ele. Se eles não o fizerem, estarão perdidos. Amós 5:18 diz que o dia do Senhor é de trevas. Será como o homem que corre de um leão somente para ser picado por uma cobra, quando ele chega em casa (v. 19). Para todos os que temem a Deus, o Dia do Senhor é luz; mas para aqueles que decepcionam o Senhor oferecendo sem sinceridade festas e sacrifícios, o dia é uma escuridão tão densa que não existe luz nem saída.

Estaríamos na mesma condição dos israelitas? Frequentamos a Escola Sabatina e a igreja por hábito ou por motivos egoístas? Talvez frequentemos somente porque nossos amigos ou familiares fazem isso. O que é necessário para mudar? Para os israelitas, foi necessário humilhação e exílio em outra terra. O que será necessário para você? Uma morte, uma casa incendiada, ou apenas uma palavra dita com bondade para ajudá-lo a perceber onde você precisa estar?

Deus nos chama para ser Seu povo. Ele nos deu Sua Palavra para vivermos por ela. Ele nos chama para fora das trevas. O demônio ronda buscando pessoas para enganar. Quando deixamos o “mundo” influenciar nossa vida, a Palavra de Deus pode ter pouco efeito sobre nós. Você vai buscar a Palavra de Deus e viver?

Pense nisto

- Que mal você passou a ver como “normal”?
- O que você pode fazer para reorientar sua “bússola moral”?

Mãos à Bíblia

5. Leia Amós 8:11, 12. Como devemos entender esses versos?

Muitas vezes, quando o povo de Israel experimentava grande angústia, ele se voltava para o Senhor em busca de uma palavra profética, na esperança de orientação. Dessa vez, a resposta de Deus consistirá no silêncio. Uma parte do juízo de Deus sobre Seu povo será a retirada de Sua Palavra por meio dos Seus profetas.

6. Quais são os efeitos terríveis do silêncio de Deus? 1Sm 14:37; Sl 74:9; Pv 1:28; Lm 2:9; Os 5:6; Mq 3:5-7. De que forma é possível silenciar a voz de Deus em nossa vida? Como podemos ter certeza de que isso não acontecerá conosco?

Quinta

Buscando a Deus

Em Amós, Deus convoca uma geração para se posicionar pelo que é correto e buscar o Senhor. Estamos buscando a Deus? Existem tantas coisas que podem nos distrair – Facebook, Twitter, o eletrônico de última geração, talvez até mesmo drogas e álcool. Por nós mesmos, somos impotentes para superar essas distrações quando se transformam em vícios. Podemos desejar algo diferente, mas não sabemos por onde começar. Deus está nos chamando e nos dando o desejo de conhecê-Lo. A pergunta real é: Estamos desejosos de deixar Deus nos guiar no desenvolvimento de um caráter semelhante ao de Cristo? A seguir estão comportamentos que, quando praticados, permitem que sejamos moldados e modelados à semelhança dEle.

Orar. Se você não sente aquele ardor em seu coração para conhecer a Cristo, ore por isso. Ele lhe dará um coração disposto a buscá-Lo. Não é que não sintamos o Senhor nos concedendo essa fome. Ao contrário, muitos de nós estamos resistindo aos Seus apelos. Assim como aprendemos a correr melhor após meses de treinamento, também podemos aprender a ter mais comunhão com Cristo, quando repetidamente buscarmos por Ele em oração.

Dar o coração a Deus. Posso pedir a Deus que tome meu coração, mas frequentemente nem mesmo posso dá-lo a Ele porque meu orgulho não me permite. Então, preciso pedir que Ele tome meu coração e devo permitir que Ele o mude para que se torne como o dEle. A Bíblia diz: “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 36:26).

Estudar a Bíblia. Quando passamos tempo com Cristo por meio do estudo da Bíblia, Ele Se torna real para nós. Em breve Ele voltará.
Estudar a Bíblia nos ajuda a nos prepararmos para encontrá-Lo.

Colocar o eu de lado. Quanto mais estudamos a Palavra de Deus, mais aprendemos que precisamos colocar Deus e os outros antes de nós mesmos. “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos” (Fp 2:3). Você está desejoso de pôr o eu de lado? Deseja pedir que o Salvador ande com você e o fortaleça? Peça!

Mãos à Bíblia

Em meio a toda escuridão e destruição, Amós encerrou seu livro com uma mensagem de esperança. Diante da perspectiva de um exílio imediato, a dinastia de Davi havia caído tão fundo que já não podia ser chamada de casa, mas de cabana. Porém, o reino de Davi seria renovado e unido sob um único governante. Para além das fronteiras de Israel, outras nações invocariam o nome de Deus e desfrutariam de Suas bênçãos, juntamente com Israel. O livro termina com essa nota feliz e esperançosa.

7. Qual é o cumprimento final das promessas de Amós sobre a restauração do povo de Deus? Lc 1:32, 33; At 15:13-18

Sexta

Quem tem tempo?

Deus está nos chamando para buscá-Lo. Mas, nesta época, buscar a Deus não é a coisa mais fácil de se fazer. Tantas outras coisas requerem nossa atenção: trabalho, família, amigos, escola, sem mencionar a mídia com a qual constantemente parecemos estar envolvidos. O diabo sabe como manter cada um de nós tão ocupado que, de fato, não temos o tempo necessário para desenvolver um relacionamento pessoal com Cristo.

Isso realmente se resume à grande controvérsia entre o bem e o mal. Dependem disso todas as escolhas que temos que fazer hoje e todos os dias. Escolheremos o caminho de Deus ou o de Satanás? Se escolhermos o caminho de Deus, precisaremos entregar toda a nossa vida a Ele. Precisaremos fazer de Cristo nosso amigo. Do contrário, não existe lógica em dizer que somos cristãos. Podemos muito bem viver a vida “mundana” se não entregarmos nosso tudo a Cristo. Não faz sentido tentarmos parecer bons para os que estão ao nosso redor. O que Deus pensa é o que realmente importa.

Por que realmente Cristo morreu na cruz para nos salvar? Ele queria compartilhar vida conosco em um nível pessoal. Ele quer ser nosso Amigo. Ele quer ser nosso Salvador. Na verdade, Ele deseja ter um relacionamento conosco. É tão fácil dizer: “Bem, existem tantas outras pessoas no mundo, por que Ele iria querer a mim?” Mas Ele quer. E Ele quer cada um de nós. Cada um de nós tem um lugar especial no coração dEle.

Separe tempo para conhecer a Cristo de uma nova maneira. Pense no que o está impedindo de realmente buscá-Lo. Deixe essas coisas de lado e encontre tempo para buscar a Cristo. Ele está esperando você com braços estendidos. 

Mãos à Obra

- Como você pode fortalecer seu relacionamento com Cristo?
- Como a morte de Cristo na cruz nos mostra que Ele quer ter um relacionamento pessoal conosco?
- O que impede você de buscar o Senhor?

Mãos à Bíblia

- Faça um diário e anote quanto tempo você gasta em várias atividades, tais como estudo da Bíblia, dormir, comer, trabalhar, assistir TV, bater papo com amigos no Facebook, etc. O que suas anotações lhe revelam sobre suas prioridades?

- Peça a cinco pessoas que definam justiça. Como as respostas delas se comparam com a mensagem de Amós?

- Escreva numa folha retangular de papel cartão ou cartolina palavras que resumam a mensagem de Amós. Enrole a folha em um cone para fazer um megafone e cole-o com fita adesiva para manter a forma. Coloque-o em algum lugar para relembrá-lo de ser um Amós moderno.

- Anote quantas vezes no dia você compartilhou Jesus por meio de palavras e boas ações. O que tornou fácil ou difícil fazer isso?

- Recorte fotos e palavras de revistas atuais que reflitam a luta moderna entre o bem e o mal/justiça e injustiça.

- Cante uma canção ou toque uma música que relembre o amor de Deus por você.

 Fonte: Sabatina

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Lição 5 - Conflitos na família


Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

2º Trimestre de 2013

Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo

Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 5: Conflitos na família

Data: 5 de Maio de 2013

TEXTO ÁUREO

“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7).

VERDADE PRÁTICA

Se buscarmos a graça de Deus e exercermos o amor que Ele nos concedeu, poderemos resolver todos os conflitos que surgirem em nossa família.

HINOS SUGERIDOS

235, 254, 318.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Pv 31.10
O valor da esposa virtuosa

Terça - Pv 31.11
A confiança do esposo

Quarta - Ef 6.4
Criando os filhos sabiamente

Quinta - Ef 6.1
Respeito aos pais

Sexta - Ef 6.2
Filhos honrando os pais

Sábado - Sl 119.11
A família observando a Palavra

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Efésios 5.22-30.

22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30 - Porque somos membros do seu corpo.

INTERAÇÃO

Foi no Éden que a família vivenciou seu primeiro e maior conflito. A consequência desta desordem é sentida até hoje em todos os lares. Porém, Deus não foi pego de surpresa com o pecado do homem e já no Éden providenciou a solução para as famílias e para a iniquidade: Jesus Cristo. O Filho de Deus veio ao mundo como um bebê e experimentou a vida familiar. Atualmente, em Jesus, as famílias podem resolver seus conflitos. Com o amor verdadeiro no coração, que é resultado da graça divina, poderemos não somente vencer, mas evitar as confusões. Para isto precisamos convidar Jesus a fazer do nosso lar sua morada permanente. Que o Filho de Deus tenha a primazia em nossos lares.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Elencar alguns fatores que podem gerar conflitos entre os cônjuges.
Analisar os resultados das atividades profissionais dos pais.
Compreender a importância da fidelidade conjugal no casamento.

INTRODUÇÃO

Palavra Chave
Conflito: Embate, discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença.

Os conflitos familiares vêm de tempos imemoriais. No Éden, antes da Queda, havia um ambiente perfeito: harmônico e amoroso. Mas o casal, ouvindo o tentador, perdeu a doce comunhão com Deus, e a consequência não podia ser outra: o início de sérios conflitos familiares. A boa nova para os nossos dias é saber da possibilidade, em Cristo, de equacionarmos os problemas que, às vezes, afetam a família cristã.

DESENTENDIMENTO ENTRE OS CÔNJUGES

Temperamentos diferentes. Dentre os vários motivos existentes para justificar os desentendimentos entre os cônjuges, o que mais se destaca é o temperamento. Segundo os psicólogos, temperamento “é a combinação de características inatas que herdamos dos nossos pais que, de forma inconsciente, afetam o nosso comportamento”. De acordo com o conceito popular, podemos dizer que o temperamento é a maneira própria pela qual reagimos aos diversos estímulos e situações que se nos apresentam cotidianamente (Gn 25.27). Mas, pelo amor, podemos (e devemos) vencer todas as nossas diferenças, a fim de que tenhamos um casamento feliz (1Pe 4.8).

Fatores que trazem conflitos. Diversos são os fatores que desencadeiam conflitos no lar. Eis alguns deles:

a) Falta de confiança. O casamento só tem sentido quando é estabelecido na plena confiança do amor verdadeiro, pois o amor folga com a verdade (1Co 13.6). Quando há amor entre o casal não há motivos para desconfianças ou ciúmes (1Co 13.5b). Há quem pense que o ciúme desenfreado é prova de amor. Grande engano! É loucura que pode, inclusive, colocar em risco a estabilidade conjugal.

b) Tratamento grosseiro. Onde o Espírito Santo se faz presente há perfeito amor, paz, alegria e longanimidade, que é a paciência para se suportar as falhas alheias (Gl 5.22). Uma das formas de demonstrarmos o fruto do Espírito é vista na maneira como usamos nossas palavras, pois a palavra branda joga para longe o furor. Mas os conflitos entre os cônjuges suscitam ira, ódio e destruição (Pv 15.1). E a forma com que tratamos uns aos outros é vista por Deus como uma referência para designar quem é sábio ou não, pois a sabedoria é manifesta em obras de mansidão (Tg 3.13).

c) Dívidas. As dívidas ocasionam muitos conflitos familiares, chegando até mesmo a terminar um relacionamento conjugal. Quando uma pessoa se endivida não pensa em mais nada a não ser nas dívidas. Algumas pessoas até adoecem. Assim, precisamos ouvir a Palavra de Deus e nada dever a ninguém (Rm 13.8). Através de um planejamento eficiente, bom senso e autocontrole podemos fugir das dívidas. Faça isso para o bem-estar da sua família (Pv 11.15; 22.7,26)!

d) Infidelidade. Quando o cônjuge encobre a sua conduta pecaminosa o pecado vem a público inesperadamente (Lc 12.2). O casamento sofre um duro golpe, os filhos ficam sem direção e a família transtorna-se. É imperativo que os cônjuges evitem, a todo o custo, o envolvimento extraconjugal. Além de ser um grave pecado contra Deus, é uma ofensa contra o cônjuge, filhos e filhas (ler Pv 5.3-6). A infidelidade contra o cônjuge é infidelidade contra Deus.

Falta de confiança, tratamento grosseiro, dívidas e infidelidade podem causar conflitos familiares.

ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS PAIS

1. A mulher no mercado de trabalho. Devido às modernas demandas sociais, a mulher deixou de se dedicar exclusivamente às funções domésticas, e passou também a exercer funções em empresas e organizações diversas, ocupando a maior parte do seu tempo em atividades profissionais. Mas essa mudança tem trazido sérias consequências. Há mais de uma década, para cada dez homens que morria de infarto, apenas uma mulher sofria desse mal. Hoje, o número de mulheres que morre desse mal subiu para quatro.

2. A ausência dos pais prejudica a criação dos filhos. Sem a presença dos pais, as crianças ficam desorientadas. Muitas vezes elas convivem com pessoas que não têm a menor capacitação para educá-las. Por outro lado, algumas crianças ficam o dia todo em frente da “babá eletrônica”, a televisão, ou com a “mestra eletrônica”, a internet. Ali, são “educadas” pelos heróis artificiais. As figuras do pai e da mãe presentes estão cada vez mais escassas. Tal ausência é sentida quando os nossos filhos entram na adolescência, uma fase de novidades e mudanças bruscas.

Os pais podem trabalhar fora, todavia, não podem descuidar da educação de seus filhos. A educação dos filhos deve ser prioridade.

MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS

1. Educação prejudicada. A melhor escola ainda é o lar. Precisamos ensinar a Palavra de Deus aos nossos filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4; Pv 22.6). Infelizmente, o excesso de ocupação dos pais relegou a educação dos filhos às instituições educacionais. Esperando que tais entidades construam o caráter dos seus filhos, os pais ignoram a família como instituição responsável pela formação espiritual e moral da criança. Muitos não acompanham a rotina escolar dos filhos e sequer a filosofia pedagógica adotada pela instituição de ensino.

2. Quem são os professores? Infelizmente, são graves os prejuízos à nação na área educacional. Os “mestres” das crianças, hoje, são os artistas e as empresas de telecomunicação. É comum ver as nossas crianças e adolescentes prostrados diante da TV, consumindo todo tipo de má educação. Mas é raro vê-los nos cultos de oração e ensino da Palavra. Que a igreja local invista nos professores de Escola Dominical. Que os professores da Escola Dominical se preparem eficazmente para o grande desafio de ensinar a Palavra de Deus num mundo que jaz no maligno (Rm 12.7).

3. Falta de estrutura espiritual e moral. A ausência de Deus é o inimigo número um do lar. É essencial que aqueles que constituem família convidem Jesus, o maior educador de todos os tempos, a estar presente em seu lar. É indispensável que os pais, com a assistência da Igreja, optem por servirem a Deus, contrariando as propostas do mundo (Js 24.15). Realizemos o culto doméstico e, juntamente com os nossos filhos, estudemos a Bíblia. Não nos esqueçamos: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl 127.1).

A ausência de Deus é o inimigo número um do lar. Jesus, o maior educador de todos os tempos, precisa estar presente em nossos lares.

CONCLUSÃO

Sempre haverá conflitos nas relações familiares, mas a família cristã precisa saber como contornar tais conflitos à luz da Palavra de Deus. Com o amor verdadeiro no coração, poderemos não somente vencer, mas igualmente evitar os conflitos. Basta ter a Jesus como o hóspede de nosso lar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
GANGEl, K. O. & GANGEl, J. S. Aprenda a ser Pai com o Pai. Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004.

EXERCÍCIOS

1. Dentre os motivos dos conflitos familiares, qual se destaca?
R. O temperamento.

2. Cite pelo menos três fatores que trazem conflitos.
R. Falta de confiança, tratamento grosseiro e dívidas.

3. O que acontece às crianças quando ficam sem a presença dos pais?
R. Sem a presença dos pais, as crianças ficam desorientadas.

4. Quem é a principal responsável pela formação espiritual e moral da criança?
R. A família.

5. Que forma de auxílio diferenciado o servo de Deus conta?
R. Com o amor verdadeiro no coração, poderemos não somente vencer, mas evitar os conflitos.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Devocional

“Zelo Bíblico como Relacionamento"

Nós acreditamos que o companheirismo permanece sendo o propósito primário do casamento. Apesar de todas as coisas maravilhosas que Deus criou no jardim do Éden, elas eram inadequadas para suprir as necessidades de Adão. Nenhum dos animais, esplêndidos como devem ter sido antes da queda, podiam oferecer uma companhia adequada para ele. Naquele momento o Senhor criou a primeira família. Em Gênesis 2.18, Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele.’ Aqui está de novo — paternidade segue a parceria. Paternidade depende de fidelidade. O papel estratégico do relacionamento marido/esposa no casamento estabelece um ponto central no alvo familiar. Tudo mais é secundário. Tudo o mais é inferior, porque quando o companheirismo não funciona, a família não pode funcionar.

Nós, pais, permanecemos no pináculo estabelecido por Deus, em nossa unidade familiar, por isso somos ao mesmo tempo gratos, temerosos e esperançosos no que se refere a nossa tarefa de liderança e ao nosso zelo divino (cuidado estabelecido pela aliança) por nossos relacionamentos no casamento” (GANGEL, K. O. & GANGEL, J. S. Aprenda a ser pai com o Pai: Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.72-3).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Bibliológico

“Esta passagem [Ef 5.19-21] tem sido deturpada e fica quase irreconhecível em algumas interpretações. Muitas vezes ouço pessoas fazendo malabarismos com essa passagem em favor daquele versículo que diz que as esposas têm que se submeter aos seus maridos — que os homens são o cabeça da casa. Mas pegar esse versículo isolado da passagem anterior destrói o significado da Escritura. Nós podemos ser tentados a controlar os outros, para transformá-los em alguma espécie de imagem que nós formamos. Mas este tipo de intolerância não é o que Paulo está falando. A ideia de Paulo era que maridos e esposas devem submeter-se mutuamente. Eles devem ser sensíveis às necessidades um do outro e fazer o possível para alcançá-las. Eles precisam ver seus cônjuges como distintos, como independentes deles, com necessidades peculiares, e não devem controlar ou dominar o esposo, ou a esposa, ou dizer a eles como devem viver. também não devem viver inteiramente separados do seu parceiro. Paulo idealizou uma interação íntima e santa entre marido e mulher: ‘Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido’ (Ef 5.33)” (HAWKINS, D. 9 erros críticos que todo casal comete: Identifique as armadilhas e descubra a ajuda de Deus. 3 ed., RJ: CPAD, 2010, p.93).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 Conflitos na Família

A vida em sociedade nunca foi livre de conflitos, e o mesmo se dá no lar. Nenhuma família está isenta de passar por situações em que seus membros não apenas possuem opiniões diferentes, mas apresentam muitas vezes reações emocionais extremas quando contrariados. Independente da existência de conflitos, eles devem ser tratados de forma coerente, bíblica e, acima de tudo, de forma que Deus seja honrado e a unidade da família seja preservada. Dentre as diversas formas de conflitos na família, destacamos:

Brigas na família — Cada pessoa na família possui um temperamento diferente. Temperamento e, em síntese, a forma com que reagimos diante de situações e estímulos. Ainda que tenham temperamentos diferentes, somos desafiados a agir não de acordo com nossos temperamentos, mas sim de acordo com a presença de Deus em nossas vidas.

Atividades dos pais — Em nossos dias, temos visto que pais e mães de família têm se dedicado muito ao trabalho, devido aos muitos desafios financeiros e o custo de vida cada vez mais alto. Isso pode prejudicar a família, se os pais não tiverem um tempo adequado para ficar com seus filhos, participar da educação deles, passar-lhes as tradições da família e acima de tudo, repassar-lhes a fé em Deus e no evangelho.

Questões financeiras — Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento, pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de um de seus membros que não possui domínio próprio.





domingo, 21 de abril de 2013

Lição 4 - A Família sob Ataque


Lições Bíblicas CPAD


Jovens e Adultos

2º Trimestre de 2013

Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo

Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 4: A Família sob ataque

Data: 28 de Abril de 2013


TEXTO ÁUREO

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).

VERDADE PRÁTICA

Nestes últimos dias, somente a família que obedece a Palavra de Deus conseguirá triunfar sobre as investidas de Satanás.

HINOS SUGERIDOS
4, 58, 219.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 119.105
Palavra de Deus: luz para a família

Terça - Ef 6.10-12
Fortalecendo a família

Quarta - Pv 23.13,14
A disciplina na família

Quinta - 1 Co 6.18,19
A família fugindo da prostituição

Sexta - Mt 26.41
A família vigiando e orando

Sábado - Hb 12.14
Família apaziguada e santa

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE




Efésios 5.1-6.
1 - Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados;
2 - e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
3 - Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;
4 - nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convém; mas antes ações de graças.
5 - Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicário, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
6 - Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Analisar a posição do Estado na educação dos filhos.
  • Acautelar-se das propostas sociais para destruir a família.
  • Saber como podemos vencer a filosofia mundana que é imposta sobre a família.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Ataque: Nesta lição significa as muitas estratégias e investidas do Diabo contra as famílias.
Sabemos que Satanás tem mobilizado os sistemas deste mundo para desestruturar a vida familiar. No entanto, a Igreja de Cristo, como “sal” e “luz” da terra, deve confrontar, por intermédio da Palavra de Deus, os ataques do Maligno. Não podemos nos esquecer que estamos lutando contra principados e potestades (Ef 6.12). Se desejamos uma vida familiar vitoriosa, precisamos viver em total dependência do Senhor. Carecemos da armadura de Deus para que possamos enfrentar as lutas e desafios do nosso tempo.


OS ATAQUES DO INIMIGO

1. Ataque às crianças. Atualmente, em muitas escolas, tanto da rede pública como privada, o ensino materialista está sendo valorizado e repassado de modo contínuo às crianças. A educação que nossos filhos recebem é totalmente influenciada pelo materialismo e o ateísmo. Os currículos, que reúnem os conteúdos programáticos, a serem transmitidos nas salas de aula, são fundamentados na filosofia evolucionista. Tudo começa com a explicação sobre a origem da matéria, da vida, do homem, e de tudo que existe no universo. Os pais não podem negligenciar a educação de seus filhos, e devem levá-los aos pés do Senhor. A Igreja também deve ajudar os pais nesta nobre missão, oferecendo uma educação religiosa de qualidade às crianças.

2. Ataque à disciplina no lar. Em nossos dias existem questionamentos relacionados à aplicação da disciplina aos filhos. Mas, segundo a Palavra de Deus, aplicada com sabedoria, a disciplina livra a criança da morte (Pv 23.13,14). Disciplina é toda ação instrutiva e discipuladora, pois a palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discipular. De fato, uma pessoa bem disciplinada é uma pessoa bem educada, bem discipulada. Que os pais eduquem seus filhos no temor e na admoestação do Senhor e que os filhos honrem e obedeça aos pais conforme ordena a Palavra de Deus. Devemos nos lembrar também de que devemos ser prudentes na aplicação da disciplina aos nossos filhos, para mostrar-lhes, acima de tudo, a forma correta de proceder em toda a sua existência.

3. Falsos ensinos. Há, em nossos dias, diversas novas teologias que agridem diretamente a mensagem bíblica. De modo aberto, e às vezes sutil, “as portas do inferno” valem-se da teologia para atacar a Igreja e consequentemente às famílias. Satanás tem investido e disseminado muitos ensinos deturpados, que utilizam-se até de partes das Escrituras, utilizadas sem a devida e correta interpretação, para confundir e afastar do Senhor as famílias, que tem sede de salvação, do caminho, da verdade, e da vida, que é o próprio Jesus Cristo (Jo 14.6). Inspirados por teologias liberais, há famílias que não mais veem a Bíblia como a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus. Todavia, a Bíblia é e continuará sendo a única regra de fé e prática do cristão. Alguns chegam a ensinar que a Bíblia limita-se a conter a Palavra de Deus. Cuidado! A Bíblia é, de fato, a Palavra de Deus. Leia com atenção 2 Timóteo 3.16. É indispensável, que as famílias cristãs estudem e obedeçam fielmente as Sagradas Escrituras. Nossas famílias precisam estar preparadas para enfrentarem as muitas teologias antibíblicas que tem se levantado no nosso tempo, pois não podemos deixar brecha alguma ao adversário. Quer na igreja, quer em casa, vigiemos e oremos.

O alvo do Diabo é minar as famílias através dos falsos ensinos às crianças, da distorção da Palavra de Deus e da ausência de disciplina no lar.

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ATITUDES MUNDANAS PARA DESTRUIR A FAMÍLIA

1. O Abandono aos filhos. Não é incomum vermos em nossa sociedade pais que abandonam seus filhos, não raro, estes ainda bebês. Essa é uma forma monstruosa de desrespeito para com a vida. Como pais, precisamos entender que os filhos são herança do Senhor para que nós possamos cuidar, educar e conduzir ao Senhor. Como pais, somos responsáveis por vestir nossos filhos, alimentá-los, proporcionar-lhes uma educação de qualidade, inclusive para que estejam prontos para o mercado de trabalho cada vez mais exigente, mas acima de tudo, é igualmente nossa obrigação transmitir a fé que uma vez nos foi dada, para que as próximas gerações tenham sua própria experiência com Deus. Portanto, sejamos exemplo para este mundo, zelando por nossos filhos e conduzindo-os a Cristo.

2. Desrespeito aos pais. O ato de honrar os pais sempre foi apreciado por Deus. Quando Ele deu a sua lei aos filhos de Israel, antes de entrarem na terra Prometida, dentre os mandamentos constava a ordem de honrar pai e mãe, para que os filhos pudessem entrar na nova terra sabendo que entre suas responsabilidades para com Deus estava o respeito para com aqueles que, por meio de um ato de amor, lhe trouxeram a vida. Séculos depois, Jesus reafirmou esse mandamento (Mt 19.19; Lc 18.20), e Paulo acrescentou que honrar pai e mãe foi o primeiro mandamento com promessa (Ef 6.2). Infelizmente, não são raros os casos de filhos que não apenas desonram seus pais desobedecendo-lhes, mas também esquecem deles na sua velhice, época em que mais precisam de ajuda. Que esse pensamento mundano jamais prospere entre servos de Deus.

3. O secularismo. Segundo o Dicionário Teológico (CPAD) o secularismo é a “doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos. Para o secularista, o homem, e somente o homem, é a medida de todas as coisas”. Quando a família se seculariza, os valores espirituais, bíblicos são desprezados e os valores humanos e materiais são exaltados. Como cristãos não podemos nos conformar com o pecado, a iniquidade e a corrupção que destrói a vida familiar. Precisamos ser santos em toda a nossa maneira de viver (1 Pe 1.15,16). Muitas famílias estão sendo influenciadas, pela mídia, a viverem um estilo de vida materialista e hedonista. Não podemos jamais nos esquecer que precisamos ser “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13,14). Como sal, precisamos ter uma vida familiar de tal forma, que os que nos veem, ou nos ouvem, sintam a nossa família fazer diferença marcante no ambiente em que nos situamos. Como luz, precisamos, com nosso testemunho, contribuir para dissipar as trevas do pecado em nossa volta.

O crente como sal e luz do mundo, representante do reino divino, não pode permitir que atitudes mundanas destruam a família.


O CUIDADO CONTRA A FILOSOFIA MUNDANA E A PORNOGRAFIA

Para a filosofia de vida mundana, não há limites para o homem desfrutar do prazer carnal. A internet, que tem sido usada como um grande meio de comunicação, facilitou também a propaganda e o estilo de vida miserável e sujo, com a pornografia. Como reagir a esse desafio?

1. Observar a Palavra de Deus. A Bíblia diz que o jovem só pode ter pureza em seu caminho quando observar a Palavra de Deus (Sl 119.9-11). Como não há idade para o pecado, este princípio aplica-se a qualquer cristão independente de sua faixa-etária. É indispensável que o adolescente, o jovem, ou o adulto, conheçam profundamente a Palavra de Deus. Assim, estaremos preparados para enfrentar os ardis de Satanás (Ef 6.10-20).

2. Templo do Espírito Santo. Não é incomum sofrermos tentações em todas as esferas da vida, principalmente na sexual por causa da pornografia, tão comum em nossos dias. Porém, devemos nos lembrar de que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo e o objeto de glorificação ao Altíssimo (1 Co 6.18-20). E devemos buscar a santificação para vencer desafios como a oferta de sexo imoral e sem compromisso, que desfigura a santidade e desagrada a Deus. (Hb 12.14; 1 Pe 1.15).

3. “Não porei coisa má diante dos meus olhos” (Sl 101.3). “Coisa má” é tudo aquilo que, aos olhos de Deus, é reprovável. A pornografia é uma atitude pecaminosa contra a santidade do corpo e contra o próprio Deus. Portanto, os pais devem ser os tutores dos seus filhos, orientando-os quanto ao que pode ser visto, ouvido e assistido. Não podemos descuidar da educação dos nossos filhos. Zele por sua descendência.

Só poderemos vencer a filosofia de vida mundana se atentarmos para a Palavra de Deus.


CONCLUSÃO

Alguns dos mais terríveis golpes contra a família são manipulados pelas autoridades públicas, ou seja, justamente por aqueles que deveriam zelar pelo fortalecimento da constituição da família tradicional (Rm 13.4). Há uma onda do materialismo e do liberalismo social, ambos a serviço do Diabo, predominando nas políticas públicas. Todavia, a Igreja do Senhor Jesus Cristo, a “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), cerrará as fileiras de guardiã dos princípios éticos fundamentais da família. Assim, não pereceremos sob os ataques contra a família, mas glorificaremos a Deus.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as questões morais do nosso tempo. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
YOUNG, E. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.

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EXERCÍCIOS

1. Cite alguns ataques enfrentados pelas famílias na atualidade.
R. Ataque às crianças, ataque à disciplina no lar e falsos ensinos.

2. O que é disciplina?
R. É toda ação instrutiva e discipuladora.

3. Cite algumas atitudes mundanas para destruir a família.
R. O abandono aos filhos, o desrespeito aos pais e o secularismo.

4. O que é secularismo?
R. Doutrina que ignora os princípios espirituais na condução dos negócios humanos.

5. O que a sua família tem feito para vencer os ataques do Maligno?
R. Resposta pessoal.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“O NT não desafia diretamente as estruturas sociais existentes. Em lugar disto, [...] o NT fala diretamente às pessoas cristãs, e as convoca para viverem uma vida de amor dentro das estruturas da sociedade. Desta forma, embora a esposa deva submeter-se ao seu marido, ele é exortado a amar sua mulher o suficiente para colocar suas necessidades em primeiro lugar em seu relacionamento (Efésios 5.23-33). Embora os filhos devam obedecer aos seus pais, os pais não devem ‘provocar a ira’ em seus filhos (6.1-4). E, embora os escravos devam obedecer aos seus senhores na terra, os senhores cristãos devem tratar bem seus escravos, e com respeito (6.5-9). Em última análise, a vida de amor à qual os cristãos são convocados devem romper todas as barreiras artificiais erigidas pela sociedade. Inicialmente, a vida de amor capacitaria o povo de Deus a unir-se no que Paulo mostrou que nós somos — um corpo, uma pátria no Senhor” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007, p.429).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A Família sob ataque

Sendo uma instituição criada por Deus, a família é alvo de ataques por parte do mundo e do Diabo. Por isso, é preciso entender de que forma Deus trata a família e como ela pode se proteger dos seus oponentes.
Crianças sob ataque — As crianças sempre foram alvo de ataques do inimigo. Não é a toa que em Êxodo, Faraó tenta impedir que as crianças saiam do Egito para cultuar ao Senhor (Êx 10.8-11). Ele sabia que se as crianças permanecessem no Egito, uma geração inteira permaneceria como escrava, ao passo que os adultos sairiam livres para adorar o Senhor. Esse era o plano do inimigo, mas não o de Deus. O Senhor pesou Sua mão sobre o Egito e livrou adultos e crianças da opressão de Faraó e da escravidão. Mas, esse exemplo bíblico nos mostra como o inimigo pensa em relação às crianças: ele as quer presas no sistema do mundo, afastadas de Deus e do culto, sem acesso à educação cristã e à Palavra. Cabe aos pais apresentar a Bíblia às crianças, ensinando-as a guardar seus ensinos. No Antigo Testamento, os pais israelitas tinham a obrigação de ensinar aos filhos, desde a mais tenra idade, os testemunhos do Senhor, que deveriam ser passados de geração a geração. E da mesma forma que os pais devem priorizar seus filhos, cabe também aos filhos respeitarem seus pais. Há uma promessa de Deus aos filhos que tratam seus pais com dignidade: uma vida longa nesta terra.

A unidade familiar sob ataque — Um dos maiores problemas de nossos dias em relação à família é o abandono desta por parte do pai, aquele que foi instituído por Deus como protetor e provedor. A figura paterna tem sido cada vez mais esquecida, pois homens sem o devido senso de responsabilidade abandonam o lar que constituíram, deixando a criação e a provisão dos filhos para a mulher. E há os casos dos homens que não assumem seus atos, deixando vir ao mundo filhos de relações que depois não reconhecem por não quererem ter compromisso com a mulher com que se relacionaram sexualmente. Filhos crescem sem a referência paterna, e não raro reproduzem o que viram em sua criação, sem a devida responsabilidade para com a família. Para essa realidade, Deus se apresenta como Pai, como aquele que provê, protege, orienta e cuida de Seus filhos. Deus é sem dúvida o exemplo de paternidade. Por isso, serve de modelo às famílias cuja imagem paterna não esteve presente por qualquer motivo. Quando Jesus orava, referia-se a Deus como Seu Pai, dando-nos o exemplo necessário em todos os aspectos.

Extraída da Revista Lições Bíblicas Jovens e Adultos CPAD, pág 24-30

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sábado, 20 de abril de 2013

Lição 4 - Senhor das nações (Amós e Obadias)



Sábado à tarde   Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1 



 VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor Deus, quem não profetizará?” (Am 3:8).

 Leituras da Semana:
Am 1–2; Is 58; Lc 12:47, 48; 1Rs 8:37-40; Am 4:12, 13;Ob

Pensamento-chave: Atos de desumanidade são pecados contra Deus e por isso serão julgados.

Nas Escrituras, um leão geralmente descreve o rei do mundo animal. Sua aparência revela força e majestade irresistíveis, bem como ferocidade e poder destrutivo. O rugido do leão pode ser ouvido a vários quilômetros de distância. Amós, um pastor, foi enviado aos israelitas para adverti-los de que ele tinha ouvido um leão rugindo. Esse leão não era outro senão o Senhor! Movido pelo Espírito Santo, o profeta Amós comparou com o rugido de um leão a maneira divina de falar às nações e ao Seu povo especial (Am 1:2).

Amós foi chamado para profetizar às nações que cometiam crimes contra a humanidade. Ele também foi enviado a uma sociedade na qual um povo privilegiado e religioso vivia em paz e prosperidade. No entanto, esse mesmo povo oprimia os pobres e permitia negócios desonestos e suborno nos julgamentos. Nesta semana, ouviremos o que o Senhor tem a dizer sobre essas ações desprezíveis.


Domingo Ano Bíblico: 2Rs 2, 3 

Crimes contra a humanidade

1. Leia Amós 1 e 2. Por que o Senhor advertiu que haveria punição?

Os dois primeiros capítulos de Amós contêm sete profecias contra nações vizinhas, seguidas por uma profecia contra Israel. As nações estrangeiras não são julgadas por serem inimigas de Israel, mas por suas transgressões de princípios humanos universais. Duas coisas se destacam na condenação de Amós: a ausência de lealdade e a ausência de compaixão.

Por exemplo, Tiro era uma importante cidade mercantil localizada na costa do Mediterrâneo, ao norte de Israel. Por sua quase inexpugnável fortaleza em uma ilha, a cidade se vangloriava de sua segurança. Além disso, os líderes de Tiro firmavam tratados de paz com várias nações vizinhas, como a dos filisteus. A cidade se tornou aliada de Israel por um “tratado de fraternidade” durante os reinados de Davi e Salomão (1Rs 5:1, 12) e até mesmo do rei Acabe (1Rs 16:30, 31). Não é surpreendente ler em 1 Reis 9:13 que Hirão, rei de Tiro, chamou Salomão de “meu irmão” (NVI).

No entanto, o povo de Tiro havia transgredido a “aliança de irmãos”. Tiro não foi condenada por levar embora os cativos, mas por entregá-los aos inimigos de Israel, os edomitas. Assim, o povo de Tiro foi responsável pelas crueldades que esses prisioneiros sofreram nas mãos de seus inimigos. Da perspectiva de Deus, a pessoa que auxilia e apoia a prática de um crime é tão culpada quanto aquela que o comete.

Visto que Deus é soberano, Ele tem nas mãos o destino de todo o mundo. Tem objetivos e interesses que vão muito além das fronteiras de Israel. O Deus de Israel é o Senhor de todas as nações. Ele Se interessa por toda a história humana. Ele é o Deus criador, que dá vida a todos, e todos são responsáveis diante dEle.

Quem entre nós não fica indignado diante da injustiça? Se Deus não existisse, que esperança teríamos da aplicação da justiça? O que significa para você a promessa bíblica de que Deus trará justiça e juízo ao mundo? Como podemos aprender a nos apegarmos a essa promessa em meio a toda a injustiça que vemos?


Segunda Ano Bíblico: 2Rs 4, 5 
  
Justiça para o oprimido

O juízo universal de Deus é um dos ensinamentos centrais de Amós. No início de seu livro, o profeta anunciou o juízo sobre várias nações vizinhas de Israel por causa de seus crimes contra a humanidade. Em seguida, Amós declarou ousadamente que Deus também julgaria Israel. A ira do Senhor foi dirigida não somente às nações, mas também ao povo que Ele havia escolhido. O povo de Judá havia rejeitado a Palavra do Senhor e não tinha observado Suas instruções.

Ao mesmo tempo, Amós lidou com Israel muito mais amplamente do que até mesmo com Judá, porque Israel havia quebrado a aliança de Deus e cometido muitos pecados. A prosperidade econômica de Israel e a estabilidade política o levaram à decadência espiritual que se manifestou na injustiça social. Em Israel, os ricos exploravam os pobres e os poderosos exploravam os fracos. Os ricos se preocupavam apenas consigo mesmos e com seu ganho pessoal, mesmo com prejuí­zo e sofrimento dos pobres (depois de alguns milhares de anos, muita coisa não mudou, não é verdade?).

Em sua pregação, Amós ensinou que existe um Deus vivo que Se preocupa com nossa maneira de tratar o semelhante. Mais do que uma ideia ou norma, a justiça é uma preocupação divina. O profeta alertou que as casas de pedra de Israel, os móveis de marfim, os alimentos e bebidas de alta qualidade e as melhores loções para o corpo, tudo seria destruído.

2. Leia Isaías 58. Que aspectos da verdade presente são incluídos nesse capítulo? Em que sentido nossa mensagem ao mundo é muito mais do que isso?

A Bíblia ensina claramente que a justiça social deve ser o resultado natural do evangelho. À medida que o Espírito Santo nos torna mais parecidos com Jesus, aprendemos a compartilhar as preocupações de Deus. Os livros de Moisés enfatizam que os estrangeiros, as viúvas e os órfãos devem ser tratados com justiça (Êx 22:21-24). Os profetas falam da preocupação divina a respeito do tratamento justo e compassivo para com as pessoas menos privilegiadas (Is 58:6, 7). O salmista chama o Deus que vive em Sua santa morada o “pai dos órfãos e juiz das viúvas” (Sl 68:5). Cristo mostrou grande preocupação por pessoas rejeitadas pela sociedade (Mc 7:24-30; Jo 4:7-26). Tiago, irmão do Senhor, nos exorta a colocar a fé em ação e ajudar os necessitados (Tg 2:14-26). Ninguém pode fazer menos do que isso e realmente ser um seguidor de Cristo.


Terça Ano Bíblico: 1Rs 13, 14 

O perigo dos privilégios

A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios únicos, mas não exclusivos.

Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo, Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento. Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em um relacionamento especial com Ele.

Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação. Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do Senhor.

3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio? Lc 12:47, 48

Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas. Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento único de Israel com Deus trazia obrigações e haveria punição se essas obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor que tanto o havia abençoado.

“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317). 

Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia. Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel? Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como podemos mudar?


Quarta Ano Bíblico: 2Rs 9–11 

O encontro de Israel com Deus

“Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Am 4:12).

O capítulo 4 de Amós começa com a descrição dos pecados de Israel e termina com o anúncio do dia do acerto de contas. Deus faz Seu povo especialmente responsável por sua maneira de viver e tratar os outros.

Amós listou uma série de desastres naturais, dos quais qualquer um devia ter sido suficiente para converter a nação ao Senhor. A lista é composta por sete desastres, a medida completa das punições pela quebra da aliança de Deus (de acordo com as palavras de Moisés em Levítico 26). Alguns desses desastres lembram as pragas que Deus enviou sobre o Egito, enquanto a descrição da última calamidade menciona explicitamente a total destruição de Sodoma e Gomorra.

4. De acordo com a oração de Salomão na dedicação do templo, o que os desastres normalmente deviam levar as pessoas a fazer? 1Rs 8:37-40

O povo de Israel não mais se comportava como pessoas normais, e Deus achou impossível obter sua atenção. Além disso, os juízos de Deus resultaram no endurecimento do coração das pessoas. Visto que os israelitas não voltaram ao Senhor, Amós lhes apresentou uma última chance de arrependimento.

O juízo final era iminente, porém Amós não especificou o que seria. A assustadora incerteza nas palavras de Amós torna a ameaça de juízo ainda mais assustadora. Israel havia falhado em buscar a Deus, por isso Ele saiu ao encontro de Israel. Se a punição tinha falhado, um encontro com Deus poderia salvar?

Amós 4:12 começa com as palavras “assim te farei”, que ecoam a fórmula tradicional de juramento. Essa declaração solene exige uma resposta de Israel em se preparar para encontrar seu Deus, como havia acontecido antes da aparição dEle no Sinai (Êx 19:11, 15).

Leia atentamente Amós 4:12, 13. Se, de repente, você ouvisse a advertência “Prepare-se para encontrar-se com o seu Deus, ó [acresecente o seu nome]”, qual seria a sua resposta? Qual é a sua única esperança? Leia Rm 3:19-28.


Quinta Ano Bíblico: 2Rs 12–14 
  
Orgulho que leva à queda

5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?

Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).

Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).

Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).

A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).

Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.

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Sexta Ano Bíblico: 2Rs 15–17 

Estudo adicional

Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?

Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...]

“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33).

“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).

Perguntas para reflexão

1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?
2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas??




Respostas sugestivas: 1. Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos. A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 2. Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 3. Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 4. Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 5. Os que se exaltam contra o Senhor serão humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará.

Fonte: Sabatina

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